sexta-feira, 29 de abril de 2016

HERÓIS DA TV- PERGUNTAS & RESPOSTAS # 03 - Quando foi criado o supergrupo de heróis intitulado Os Vingadores?

HERÓIS DA TV- PERGUNTAS & RESPOSTAS
# 03 - Quando foi criado o supergrupo de heróis intitulado Os Vingadores?

Em 1960, a DC Comics lançou um grupo de super-heróis que faria história: a Liga da Justiça! Sem querer ficar para trás na disputa com a concorrente, a Marvel Comics encomendou ao trio Stan LeeJack Kirby e Dick Ayers que criasse um supergrupo de heróis. Nascia então os Vingadores, que fizeram sua primeira aparição nos quadrinhos já no primeiro exemplar de uma revista própria: The Avengers nº 1, lançada em setembro de 1963.



Entretanto, os Vingadores não foi o único nem o primeiro supergrupo criado pela Marvel para enfrentar a popularidade da Liga da Justiça. Em novembro de 1961 o Quarteto Fantástico chegava aos quadrinhos, enquanto que os X-Men estrearam no mesmo mês dos Vingadores. A diferença é que em ambos os casos os grupos eram formados por heróis novos, enquanto que os Vingadores contava com personagens já estabelecidos junto ao público.

O curioso da capa ao lado é perceber como o visual de alguns heróis era bem diferente do atual. O caso mais explícito é o do Homem de Ferro, que usa uma armadura que lembra a primeira usada por Tony Stark no filme Homem de Ferro. O Hulk mais atarracado e com uma cabeça quadrada, no melhor estilo Frankenstein.


quarta-feira, 27 de abril de 2016

HERÓIS DA TV - PERGUNTAS & RESPOSTAS:Por que os heróis usam a cueca por cima da calça?


 # 02- Por que os heróis usam a cueca por cima da calça? 



Essa talvez seja a maior dúvida de todas. Está claro que a maioria dos heróis nasceu inspirada pelo Superman. Mas por que diabos Joe Shuster desenhou o personagem com uma cueca vermelha por cima da calça azul? Bem, hoje parece incompreensível, mas na época a inspiração veio das únicas coisas minimamente parecidas com super-heróis lá nos anos 1930 - artistas de circo e lutadores.

 Nas competições de luta livre, o traje colante com a cueca por cima - para disfarçar o volume que só a roupa colada deixaria transparecer nas regiões baixas - era bem comum. E Superman surgiu de início, na mente de seus criadores, muito mais como um personagem capaz de feitos fora do comum do que como um alienígena.

HERÓIS DA TV - PERGUNTAS & RESPOSTAS:# 01 – Quais eram as diferenças do capitão sete em quadrinhos para o capitão sete da TV?

O Capitão Sete foi o primeiro herói da TV brasileira.

# 01 – Quais eram as diferenças do capitão sete em quadrinhos para o capitão sete da TV?


R- Inúmeras. A cor do uniforme era uma delas. O atlético ator Ayres Campos também não se parecia muito fisicamente com o 


herói das HQs. Capitão 7 é um super-herói brasileiro que é oriundo da TV Record (como série de TV) e posteriormente reformulado em gibi. Criado em 1954 na TV Record por Rubem Biáfora e tendo o ator mineiro Ayres Campos (que na época tinha físico de atleta) como protagonista, ficou no ar até 1966 (12 anos). O programa estreou em 24 de setembro de 1954. A princípio, o seriado era





realizado ao vivo e depois de um certo tempo gravado. O número "7" é uma alusão ao canal onde a emissora pode ser sintonizada em São Paulo.O personagem era inspirado em personagens da tiras de jornal e revistas em quadrinnhos como Buck Rogers, Flash Gordon, Superman e Capitão Marvel.

HERÓIS DA TV - PERGUNTAS & RESPOSTAS

 HERÓIS DA TV- PERGUNTAS & RESPOSTAS
No Brasil, a televisão comercial iniciou-se nos anos 50, timidamente, devido á precariedade técnica e, também, por ser um bem de consumo, então, bastante aquém das posses da imensa maioria.
Levaria mais de dez anos para que o aparelho de TV começasse a ficar comum nos nossos lares. Então, verificou-se o quanto gostamos de TV, pois daí a televisão no Brasil desenvolveu-se com extraordinária rapidez. Hoje, a ocupação da TV no Brasil chega a quase 90% das casas, mais do que alguns países de primeiro mundo, como Itália, França e Espanha.
Foram os heróis que a telinha consagrou um dos trunfos para a TV se tornou tão popular no Brasil; adorados por nossas crianças e adultos, personagens como Capitão 7, Falcão Negro, O Vigilante Rodoviário, Capitão Aza, Hulk, Mulher-Maravilha, Chapolim Colorado são hoje parte da memória afetiva de varias gerações.
 Por meio de perguntas e respostas sobre a historia da TV, envolvendo series e fatos curiosos,  enfoca principalmente seus heróis, de todo tipo: de animação, do Velho Oeste, de poderes extraordinários, mascarados, infantis, galantes, humanóides, de tempos medievais, do futuro distante, de outros planetas e, até, os inevitáveis anti-heróis, que também nos foram tão importantes.


Quem é Steve Ditko ? Mais de 50 anos depois de ajudar a criar o Homem – Aranha, alguns cercam a vida de Steve Ditko, como sua briga com Stan Lee e a controvertida saída da Marvel.

Quem é Steve Ditko ?
Mais de 50 anos depois de ajudar a criar o Homem – Aranha, alguns cercam a vida de Steve Ditko, como sua briga com Stan Lee e a controvertida saída da Marvel.

Uma das mais misteriosas e incompreendidas personalidades na história dos quadrinhos, o co-criador do Homem – Aranha, Steve Ditko vive hoje recluso, como uma espécie de Howard Hughes genial que resolveu se isolar completamente da sociedade. Já o acusaram até de ter se tornado um fanático, devotado a uma espécie de seita que teria feito uma lavagem cerebral em sua mente, levando – o a deixar a “Casa das Idéias”. Também o descreveram como um sujeito rude e briguento e encrenqueiro.
Em resumo, muitos acham que sabem tudo sobre Steve Ditko. Mas a verdade é que não sabem nada.


Ditko que completará 77 anos no dia 7 de novembro, simplesmente não existe – pelo menos não na forma estranha como é retratado. Para todos os efeitos, ele é a maior lenda urbana do mundo dos quadrinhos. Todos conhecem uma história a seu respeito, a maioria das quais foi passada de amigo para amigo.
A frustrante realidade é que poucas pessoas conheceram de fato Ditko, e ele não costuma se abrir com a imprensa. Nunca. Não porque faça o tipo anti-social , malucão ou excêntrico, mas porque é extremamente reservado, a tal ponto que deixaria orgulhosas celebridades reclusas como o ator Paul Newman, o lutador Joe DiMaggio e o escritor J.D Salinger. De fato ele respondeu aos muitos pedidos de entrevistas da Wizard com um simples bilhete manuscrito dizendo: “Não estou interessado”.
Se não fosse por ocasionais cartas aos editores ou a coleção particulares mostradas em fanzines, não teríamos ouvido falar absolutamente nada desse gigante dos quadrinhos, um homem alto, magro que lembra mais um comerciante do interior do que uma lenda viva.

Que Ditko merece ser conhecido como uma lenda viva é indiscutível. Suas contribuições aos quadrinhos incluem o Doutor Estranho, Questão, Shade, O Homem Mutável, Rapina e Columba, Rastejante e, claro, o Homem Aranha.
Além disso, existe algo mais que você queira mesmo saber?
Não para ser Ditko. Há muito tempo ele acredita que seu trabalho fala por si só, e a história provou que tem razão. Cerca de 40 anos atrás, o autor deu forma o Homem-Aranha, o personagem que ainda hoje possui o visual mais legal de todos os Super-Heróis.

Quatro décadas depois de seu último trabalho ao lado do co-criador do personagem Stan Lee, na revista Amazing Spider-Man, as bases que Ditko lançou ao criar o amigão da vizinhança mostraram-se valiosas quando da criação da badalada linha Ultimate, o bem sucedido renascimento do gênero liderado pelo  – adivinhe – Homem Aranha.
 Se reconhece o impacto que teve nos quadrinhos, nunca saberemos, pois Ditko manteve silêncio absoluto sobre o Homem Aranha ( e seu papel na criação do herói ) por mais de 30 anos, até que, no final dos anos 90, resolveu apagaras injustiças criativas que, segundo ele, Lee teria levantado contra o artista nos anos que se seguiram ao término de seu relacionamento profissional.
No periódico de Robin Snyder, chamado The Comics, Ditko admitiu ter redigido uma nota – em 1966 – na qual reafirmava seu envolvimento com  o Homem Aranha, porque acreditava que Lee queria receber sozinho o crédito de ter criado o personagem.
“Eles e (e outros ) não tinham interesse de verdade em validar para mim o título de criador “, escreveu Ditko.

A resposta de Ditko veio na forma de dois artigos intitulados Tsk Tsk 1 e Tsk Tsk 2, mistura de prosa e desenhos, lançados pelo artista em 1999 e que questionavam a base dos fatos “em que algumas pessoas” – Lee, entre elas – “falam escrevem e alegam que o Homem Aranha é a criação de um só individuo”.
Lee respondeu por intermédio de uma carta aberta: “Eu sempre achei que Steve Ditko era o co-criador do Homem Aranha... Desde o primeiro quadrinho, ele criou e estabeleceu o ambiente perfeito para o persongem... Ele gostava tanto de contar histórias que acabou fazendo a maioria dos roteiros de desenhos, enquanto eu, é claro continuei a escrever os diálogos e recordatórios. Estou escrevendo isso para assegurar que Steve Ditko merece, com justiça, o crédito para o qual é apontado.”
O esforço de Lee só piorou as coisas. Ditko retrucou com o artigo  “ Eu sempre achei “, publicado em “The Comics”, dizendo “achar” significa ponderar, considerar, examinar, etc..., e não admite nem afirma que Steve Ditko é o co-criador do Homem Aranha”.

Embora possa parecer o contrário, Ditko não está interessado em conquistar a fama por sua participação na origem do Homem – Aranha. Ele só quer deixar claro que ninguém terá – ou roubará – o crédito por algo que não merece. Isso diz respeito à sua crença na corrente filosófica conhecida como Objetivismo.
Conforme defendido pela escritora Ayn Rand, o Objetivismo define a maneira que um homem deve pensar e agir se quiser levar uma vida respeitável. Para um objetivista, os fatos são fatos e as coisas são o que são. Certo ou errado. Preto ou branco. Quer mereçam crédito ou não.
Hoje, Ditko é visto como um objetivista, mas ele sempre teve um forte conjunto de crenças pessoais. Nunca gostou por exemplo, que tirassem fotos dele, e evitou a todo custo que as incluíssem na antiga sessão Marvel Bullpen, publicada nas revistas mensais. Muito menos gosta de autografar seus trabalhos.
“As pessoas  costumavam mandar gibis para ele autografar e ele os devolvia com uma carta explicando que não fazia isso “, relembra a recepcionista de longa data da Marvel, Flo Steinberg.
À medida que o padrão filosófico de Ditko evoluía, Lee recorda que seu parceiro foi se tornando mais anti-social.
“Pouco a pouco, ele foi se tornando hostil”, afirmou o roteirista numa entrevista publicada em Comics : Between the Panels. “Em vez de trazer sua arte pessoalmente, a enviava por meio de um mensageiro”.
As lembranças de Ditko diferem. Na edição de julho de 2001 de The Comics, ele afirmou que foi Lee quem resolveu cortar contato; e questionou a ideia há muito difundida de que uma briga envolvendo o Duende Verde foi o motivo de sua saída da Marvel.
Segundo a versão conhecida, quando chegou a hora de desmascarar o duende, Lee pretendia surpreender os leitores com uma revelação bombástica, relacionando o inimigo a um personagem que os fãs pudessem reconhecer facilmente. Ditko queria que o vilão não tivesse nenhuma ligação com Peter Parker, e achava que seu alter ego devia ser desconhecido, uma pessoa qualquer das ruas, pois é assim que a maioria dos crimes ocorrem.
De acordo com Ditko, a decisão de Lee de cortar o contato impossibilitou que isso acontecesse de fato: “Stan nunca sabia o que minhas histórias do Aranha ou minhas capas continham antes do editor pegar o material comigo ... Sendo assim, não poderia haver nenhum desentendimento ou entendimento, nenhum problema entre nós com relação ao Duende Verde, ou qualquer outra coisa, antes de eu terminar.”
Tenha ou não ocorrido uma briga envolvendo o D           uende, uma coisa é certa: Ditko foi embora.
O historiador de HQs Greg Theakston, que as vezes visitava o estúdio de Ditko, descreve o titulo Amazing Spiderman como “ um trabalho extremamente autobiográfico “ para o artista e especula a respeito da influência do Objetivismo na saída dele da editora.
“O Homem Aranha foi a culminação de tudo que Steve Ditko havia feito até aquele momento. Eles tinham ligações pessoais pessoais com o personagem”, afirmou Theakston. “Quando as pessoas começaram a manipulá-lo  para que trouxesse um pouco mais de romance às histórias e mudasse o rumo, Ditko se sentiu esmagado”.
Nessa revista , ele depositou mais de sua personalidade de sua história de vida do que tudo que já havia feito, e ela se tornou um sucesso incrível entre os leitores, mas as pessoas queriam lhe dizer como devia fazê-la”, enfatizou.
Theaskton sugere que a descoberta do Objetivismo por parte de Ditko amplificou o efeito da “interferência” da Marvel.
“Num dos melhores livros de Ayn Rand, The Fountainhead, um persongem chamado Howard Roark é um arquiteto. Ele constrói um arranha – céu espetacular, mas devido à interferência das pessoas com quem estava trabalhando, a obra transformou-se num horrendo tributo ao trabalho coletivo, que nem sempre é a melhor coisa”, afirma Theakston. “No final, Roark o implode.”
“Podemos ver as semelhanças entre as duas histórias: um criador bola algo magnífico, sofre interferências e acaba detonando sua criação. É a metáfora de Steve Ditko na Marvel.”
A teoria de Theakston não até a única que surgiu para explicar a saída de Ditko da Casa das Ideias, mas pode se dizer que sem qualquer colaboração direta do artista – o que, pelo jeito, não acontecerá – nenhuma dessas interpretações provará ser mais do que mera especulação.
“Eu sei por que deixei a Marvel, mas ninguém mais neste universo soube ou sabe “, Ditko escreveu em The Comics.
Enquanto isso, Stan Lee mantém uma postura conflitante. “Certo dia, ele simplesmente  disse que não iria mais fazer o gibi”, declarou em Comics : Between The Panels. “E nunca me disse por quê.”
A saída de Ditko chocou a todos. Incluindo John Romita Sr, que estava começando  sua fase clássica em Amazing, e acreditava que o artista original da revista logo retornaria.
“Pensei que fosse algo temporário  que logo ele estaria de volta”, afirmou Romita. “Nunca imaginei que alguém fosse abrir mão de uma revista de tanto sucesso. Eu dizia pra mim mesmo: “Um dia desses, ele vai voltar”. Mas ele não voltou.
Ditko retornou para a Charlton Comics, onde reviveu o Capitão Àtomo  e o Besouro Azul e criou o Questão. Foi então, talvez estimulado por sua saída intempestiva da Marvel, que o mistério e os rumores a seu respeito vieram a tona.
O catalisador de algumas das lendas a respeito de Ditko pode ter tido origem no seu trabalho com o Questão. Mas do que qualquer outro personagem, o combatente do crime sem rosto refletia as crenças objetivistas do artista. Numa das suas histórias mais contundentes, o personagem deixa que uma dupla de vilões se afogue nos esgotos.
“O questão poderia ter salvado os dois”, relembra o veterano editor da Charlton e da DC Dick Gordano, na edição de agosto de 2000 da revista Comic Book Artist: “Ele não os matou, mas permitiu que morressem, dizendo alguma coisa do tipo ‘Estamos melhor sem eles’”.
O roteirista Steve Skeates disse ao Comic Book Artist que Ditko expressava um certo desprezo por suas escolhas de palavras.
“Eu teria colocado o Questão dizendo aos vilões: “Bem meu amigo você não me impressionou muito”, explica o roteirista. “Ditko enviou para mim uma carta de seis páginas explicando por que o Questão jamais chamaria um vilão de ‘meu amigo’.
Em 1968, Ditko levou seus talentos  - e crenças – para a DC , que o considera um dos “50 nomes que tornaram a DC uma grande editora”. Lá passou a trabalhar com personagens como Rastejante e os heróis diametralmente opostos Rapina e Columba.
O roteirista Denny O´Neil foi parceiro do artista na fase do Rastejante e o descreve como um dos quatro ou cinco melhores narradores visuais que o quadrinhos já tiveram”.
Profissionalmente, existem pouquíssimos artistas com que eu gostaria de trabalhar além de Steve”, afirmou O´Neil. Ele virtualmente, é um sujeito sem qualquer problema de ego, no sentido de que tudo que deseja é contar a história, não se exibir”.
Um tributo e tanto a Ditko, considerando-se que O´Neil admite que ele e o artista  “jamais procuraram trabalhar juntos”.
“Steve tinha um sistema filosófico e um conjunto de crenças com as quais estava completamente envolvido, mais do que qualquer pessoa que eu tenha conhecido”, observou O´Neil. “Havia momentos em que ele não conseguia desenhar certas cenas, porque sentia que não estávamos sendo fiéis ao conceito de herói. Então me dizia o que ia e o que não ia fazer. Se não conseguíssemos chegar a um acordo tudo bem, sem ressentimentos.”
Ditko regressou à Marvel no final dos anos 70 canalizando seus talentos artísticos para alguns dos mais incomuns títulos da editora como Micronauts, Rom, Speedball, Machine Man. Sua lenda o precedeu.
O primeiro contato de Tom de Falco com o artista pegou o roteirista completamente de surpresa. Ele havia acabado de assinar contrato para fazer Machine Man, quando o editor o informou que o desenhista responsável pela revista, Ditko daria uma olhada no argumento para  decidir se permaneceria ou não.
“Recebi uma ligação de Steve”, recorda Falco murmurou algumas respostas os dois passaram a discutir todo tipo de questões profundas relativas a heróis. Foi uma discussão realmente filosófica do tipo que De Falco não participava desde que deixou a faculdade.
No começo ele parecia ser um sujeito tímido e inseguro, mas apartirde certo momento , percebi que estávamos gritando um com outro “, diz.
Ao desligar o telefone, De Falco se sentia completamente exaurido, e não acreditava que tinha passado quase duas horas discutindo com o sujeito que foi um dos criadores do Homem Aranha e que certamente, não ia querer desenhar as aventuras do Homem Maquina.
Para a surpresa do roteirista, Ditko não desistiu do personagem e focou no titulo até o fim. Atraves dos ano, a dupla continuou tendo o que De Falco chama de discussões malucas que algumas vezes  não tinham absolutamente nada a ver com gibis.
Descobri que Steve é um sujeito muito inteligente, bem articulado e extraordinário cheio de idéias na cabeça, afirma. Algumas delas, eu achava malucas, outra faziam sentido.
Durante a década de 80, Ditko foi saindo gradativamente da cena dos quadrinhos mesmo quando permaneceu na Marvel , onde ainda era considerado uma lenda.
O editor-chefe da Top Cow, David Wohl, editor assistente da Marvel numa das revistas de Ditko na época. Chuck Norris and His Karate Commandos, relembra a agitação que acontecia sempre que o artista aparecia na redação.
Eu lembro das pessoas dizendo o quanto era misterioso, mas era diferente pra nós, pois estávamos trabalhando com ele”, explica.
Wohl ficou impressionado com a dedicação de Ditko ao trabalho e observa que o artista “ sempre pensava muito a respeito dos desenhos “. “Quando ele apontava para as coisas suas mãos ficavam na mesma posição que desenhava as do Homem Aranha”, diz “Ditko apontava os dedos da mesma forma que o Aranha apertava os disparadores de teia com o indicador esticando a palma para baixo.”
Ao artistas atuais ainda tomam o trabalho de Ditko como referência, buscando pistas visuais para descobrir como movimentar o homem aranha, como colocar o escalador num prédio e como jogar o Doutor Estranho em outra dimensões.
“Ele criou um estilo visual ao qual as pessoas ainda se referem como sendo “Do Ditko “, afirma, Ralph Maccio     
     

   

GUERRA DE EGOS

GUERRA DE EGOS
Em quase todas as listas de fãs, Stan Lee e Jack Kirby figuram como os maiores criadores de super-heróis de todos os tempos. Para a maioria, a dupla é simplesmente imbatível. Entretanto, para muita gente, Lee não passa de um aproveitador do talento alheio, enquanto outros consideram Kirby um mercenário mal agradecido. Tudo isso teria sido motivado por declarações mal colocadas a imprensa e a muitas fofocas de bastidores. Em algum momento, o espírito de coleguismo que imperou na redação Marvel dos anos 1960 se perdeu nessa batalha de egos, que ainda envolveu outros nomes importantes da indústria dos quadrinhos.
Um rei valentão

Jack Kirby nasceu em 1917 e foi criado numa vizinhança barra-pesada de Nova York. Desde cedo, teve de aprender a fazer cara feia e usar os punhos para se defender de garotos grandalhões. Já adulto Kirby tornou-se desenhista autodidata e começou a perambular por vários estúdios em busca de trabalho. Foi quando conheceu Will Eisner e começou a trabalhar em seu estúdio . A amizade entre os dois foi instantânea e se fortaleceu quando um capanga truculento enviado por um fornecedor de toalhas mafioso quis cobrar um divida que Eisner não tinha. Kirby saiu de sua prancha de desenho, arregaçou as mangas e apesar da baixa estatura, chamou o gângster para a briga e o expulsou do local.

Tempos depois, o editor Joe Simon levou Kirby para a Timely ( futura Marvel ), do Publisher Martin Goodman. Lá começaram a produzir a revista do Capitão América, o título de maior sucesso da editora nos anos 1940, com cerca de um milhão de exemplares vendidos por mês. Na série , parecia que toda a revolta e agressividade interiores de Kirby eram liberadas em cada quadro, ângulo distorcido e figura humana. Os fãs adoravam. Sob qualquer análise técnica, a arte do Capitão seria reprovada mas sob a ótica dos jovens leitores, Kirby era um verdadeiro deus das HQs – ou o Rei, conforme foi eternizado nos editorias de Stan Lee a partir dos anos 1960.

Foi na Timely que Jack Kirby conheceu Stan Lee, cinco anos mais jovem e, na época um faz tudo da redação. Kirby considerava Lee intrometido e tagarela, e concluiu que ele só poderia estar ali por ser parente de Martin Goodman. “Eu achava Stan um chato. Ele estava sempre por perto, abrindo e fechando portas pra você. Certa vez até pedi pro Joe expulsá-lo da sala. Ele era uma praga”, resmungou Kirby em entrevista ao The Comics Journal 134, em 1990.
Certo dia, Goodman descobriu que Joe Simon e Jack Kirby estavam produzindo gibis para editoriais concorrentes e foi tomar satisfação. Os três bateram boca e Simon acusou o patrão de não repassar a quantia que lhes cabia referente as vendas do Capitão América. A dupla se mandou para a DC Comics  e no decorrer dos próximos 15 anos passariam por diversas editoras e até mesmo fundariam algumas. Mas a ligação de Kirby com a futura Marvel estava longe de ter fim. Enquanto isso, para ocupar a vaga de editor abandonada por Simon, Goodman promoveu Stan – ou como Kirby diria : “ a praga “.

Maravilhas Mascaradas
Todo fã conhece a história de como Stan e Kirby criaram o Quarteto Fantástico em 1961, inserindo um senso de realismo e humanidade inédito nos gibis de super-heróis até então. Daquele ponto em diante, a Marvel Comics lançou uma infinidade de criações carismáticas e bem sucedidas, como Hulk, Thor, X-Men, Vingadores... Em questão de uma década, a editora se tornou a líder do mercado e projetou Stan e Kirby ao Monte Olimpo dos quadrinhistas.



Mas nem tudo era super no mundo dos heróis. Em 1966, Jack Kirby se chateou com algumas declarações de Stan Lee ao jornal Herald Tribune. No entendimento do desenhista, Lee quis diminuir a importância de Kirby na criação das histórias. Foi a partir daí que Kirby começou a dizer que Stan Lee apenas colocava os balõezinhos nas histórias boladas por ele. Em 1970, a gloriosa parceria chegou ao fim após a DC anunciar o lançamento dos títulos de O Quarto Mundo produzidos por Kirby. A decepção de Stan Lee era patente “Jack nuca se sentou comigo para dizer que algo o aborrecia”, porém , nada mais podia ser feito.

Um dado curioso  e até bizarro, é que em quase todas as suas entrevistas Kirby levava a sua esposa Roz, que tinha o hábito de se adiantar ao marido em vários momentos, principalmente quando o assunto era Stan Lee. “Vamos esclarecer uma coisa: Jack bolava tudo nas histórias e as entregava para Stan Lee. Sei disso porque era eu quem as colocava no correio. Depois, Jack explicava para o Stan o que acontecia nas páginas, o que ele deveria fazer, e então Stan colocava os balões”, disse Roz enfezada durante uma entrevista ao jornalista italiano Claudio Piccini para a revista Comic Interview 121, de 1993. Ninguém jamais teve dúvida da capacidade criativa de Kirby e de seu talento para colocar no papel uma miríade de conceitos maravilhosos . Tanto que é seu nome batizou uma premiação nos Estados Unidos. Suas reivindicações justas quanto à devolução dos originais de seus trabalhos enfumados em algum porão úmido da Marvel  rapidamente  ganharam a simpatia de todos. Afinal, ele poderia ganhar uma grana boa vendendo aquelas pranchas – não que ele não levasse uma vida abastada, só para constar.
Depois da morte de Kirby, em fevereiro de 1994 , seus herdeiros foram aos tribunais contestar os direitos dos heróis da Marvel.  Em 2011, a justiça deu ganho de causa à editora, alegando que Kirby foi dignamente remunerado pelos serviços prestados, estando ciente que os personagens perteciam ao empregador – detalhe que vale para qualquer outro autor, inclusive Stan Lee.
Enroscos com Ditko

Em 1990, Kirby criou polêmica ao afirmar que também era criador do Homem Aranha o que deixou o desenhista Steve Ditko furioso. Kirby teria desenhado cinco supostas páginas, nuca divulgadas, e Stan Lee, desgostoso com aquela versão excessivamente glamorosa da HQ, preferiu passar o roteiro original para Ditko. “Não havia nada de semlhante entre o Aranha de Kirby e o meu. O uniforme feito por ele era diferente, parecido com o do Homem Formiga. O Homem Aranha que eu desenhei a partir de uma sinopse de Stan tinha muito mais personagens, ação e drmas complexos”, esclareceu Ditko ao History of Comics  5, de Robin Snyder , em 1990.
Ditko saiu da Marvel em 1965 , após desentedimentos com Stan Lee sobre os rumos das HQs do Homem Aranha, mas as discussões a respeito da gênese do Cabeça de Teia não pararam por aí. “Steve achava que apesar da ideia original, da história de origem, e da descrição dos personagens coadjuvantes terem partido de mim, tudo isso não teria existido de fato sem as ilustrações dele”, comentou Stan Lee em sua biografia Excelsior ! The Amazing Life of Stan Lee, de 2001. “Apesar de eu ter a minha própria opinião sobre o que realmente significa a criação de um personagem, meu respeito por Steve é tão grande, e sua contribuição para a série foi de tal importância que eu me sinto disposto a dividir os créditos chamando – o de cocriador”, finalizou Lee.
Ele e Steve Ditko estão entre os poucos quadrinhistas daquela geração ainda vivos. Lee ainda escreve as tiras diárias do Homem – Aranha para os jornais , tem participações freqüentes nos filmes da Marvel e em programas de TV, mas Ditko se isolou. Os fãs e estudiosos nunca param de especular sobre esse geniais criadores que moldaram a cultura pop da últimas décadas. Em 2012. Ao receber uma carta de uma fã perguntando sobre a criação do aracnídeo Ditko respondeu – também por carta – que o assunto é muito antigo e que ele não lembra mais dos detalhes.

Conversas no rádio
Em agosto de 1987, Stan Lee viaja a Nova York para tratar de negócios e reconhece no rádio e voz de seu antigo parceiro de produção, Jack Kirby, que por ocasião de seu 70 aniversário, era entrevistado no programa Earth Watch da WBAI. Rapidamente, Lee contata a estação para cumprimentar Kirby e entra no ar ao vivo. Após os cumprimentos e uma troca de elogios entre os dois, o roteirista brinca com Kirby: “Reparou que eu nunca interrompo quando está dizendo alguma coisa bacana sobre mim?”



O bate-papo segue agradável e com vários comentários reflexivos sobre o mercado de HQs – um privilégio para os ouvintes e fãs daquelas duas lendas vivas. Mas a atmosfera amena logo tem fim, quando um dos entrevistadores insinua que, além de desenhar, Kirby também escrevia as histórias do Quarteto Fantástico.
“Todas as palavras de diálogos nas histórias eram minhas”, Lee retruca. “De todas as histórias”, enfatiza. O entrevistador tenta se explicar para evitar embaraços, mas é interrompido por Kirby: “Posso dizer que escrevi algumas poucas linhas abaixo de cada painel “, e o entrevistador corrobora, afirmando que já tinha visto isso em alguns originais . “Essas notas nunca foram impressas nas revistas, Jack. Seja sincero e admita...”, Stan Lee responde inabalável. “Eu não tinha permissão para escrever”, confessa Kirby.
“Você chegou a ler algumas das histórias depois de impressas , Jack? Acho que nunca fez isso. Eu não acho que tenha lido qualquer uma das minhas histórias. Você estava sempre ocupado desenhando a próxima edição. Nunca leu o gibi depois de pronto”, Stan Lee atesta com firmeza, contrariando a afirmação de que é um sujeito que foge de assuntos comprometedores.
Sempre fui mais preocupado com a ação Stan. Acho que alguém escreve e desenha uma HQ isso é puramente individual. Mas eu acredito que se tivesse oportunidade, você poderia fazer tudo sozinho”, Kirby ironiza. “Jack ninguém tem mais respeito por você do que eu, você sabe bem disso. Mas creio que não sente que os diálogos sejam importantes, e acha que qualquer um pode fazer isso... que o mais importante mesmo é seu desenho. Eu não concordo, mas talvez você esteja certo”, completa Lee.
O entrevistador interrompe a conversa que segue por mais algum tempo em outra direção. “Quero dizer mais uma coisa : Jack marcou a cultura americana e, porque não dizer, mundial também. Ele tem de se orgulhar disso. Desejo tudo de bom para ele e para sua esposa Roz. Espero que daqui a uma década eu possa cumprimentá-lo novamente quando ele completar 80 anos. Jack, eu te amo”, declara Lee ao se despedir. “Bem, o mesmo aqui, Stan. Muito obrigado”, responde LKirby sem muita convicção.
    
             


A Guerra dos Gibis

A Guerra dos Gibis

Adolfo Aizen e Roberto Marinho, principais personagens desta história, são os maiores responsáveis pela chegada ao Brasil de uma novidade americana que a partir dos anos 30 se tornou uma febre entre as crianças e adolescentes e mobilizou presidentes da República, juristas, parlamentares, intelectuais, educadores, escritores, magnatas e artistas: as histórias em quadrinhos.

Embora fizessem a festa da garotada e editores como Aizem e Marinho, os gibis causavam arrepios nos guardiões da moral, polemistas de plantão, tubarões da imprensa e raposas da política, que em coro pediam censura urgente às revistinhas [...]

Grandes figuras da vida nacional entre 1933 e 1964 se engajaram na heróica guerra dos gibis. Do Suplemento Infantil de Adolfo Aizen aos catecismos de Carlos Zéfiro, Gonçalo Junior narra uma aventura repleta de absurdo e ferocidade, feita de heróis e vilões de papel e de carne e osso.

Nem o cinema, nem o rádio, nem a TV. O “alvo da mais intensa campanha jamais lançada contra nenhuma outra forma de comunicação no Brasil” foram as histórias em quadrinhos. Essa é a tese do livro A Guerra dos Gibisw, lançado ontem pela companhia das letras e fruto de uma década de pesquisa do jornalista baiano Gonçalo Júnior, 37. Ao longo de mais de 400 páginas, o autor resgata não só a turbulenta história das HQs no país, acusadas pela igreja e por notórios formadores de opinião da metade do século 20 nde “subliteratura infantil “ mais também os bastidores de algumas das principais disputas de poder na imprensa brasileira.
“A guerra contra os quadrinhos ocupava as manchetes policiais e a primeira página dos jornais. Os gibis eram mais criticados que os nosso contemporâneos videogames” defende o autor, que entre os inimigos das revistinhas aponta Cecília Meireles, Ary Barboso e o crítico de cinema francês Georges Sadoul. Entre os partidários, Gilberto Freyre, Jorge Amado e Nelson Rodrigues, que, no início da carreira chegou a adaptar obras da literatura ao formato.
No entanto, no livro os personagens principais da paleja são : Adolfo Aizen, criador do Suplemento Juvenil ( 1934 ) e fundador de uma das mais importantes editoras de HQs entre as décadas de 40 e 60, a Ebal; Roberto Marinho, que após deixar passar a sugestão de Aizen para que implantasse os suplementos em O Globo Juveil ; o proprietário dos Diários Associados, Assis, que inaugurou as revistinhas em quatros cores O Gury ( 1940 ) e finalmente Victor Civita, para quem Pato Donald ( 1950 ) foi o marco zero de sua editora Abril.
Sucesso entre as crianças os gibis – termo que virou sinônimo de HQs no Brasil devido a revista Gibi lançada em 1939 por Marinho – alcançaram tiragens mensais de mais de 100 mil exemplares. Tais marcas aumentaram sucessivamente até a década de 60, período em que o livro se encerra . Mas o sucesso comercial dos “quatro cavaleiros “ não trouxe a mesma reputação para as HQs.
Sedução dos inocentes
Iniciados no final da década de 30 por meio de publicações católicas e nacionalistas, que viam nas histórias importadas dos EUA apologia ao crime, ao sexo e aos valores da sociedade americana, os ataque sãos quatros principais editores de quadrinhos no Brasil foram se intensificando até 1054, considerado por Gonçalo como “ o mais difícil ano da história dos quadrinhos “.
Foi nesse mesmo ano que o psicanalista americano Frederic Wertham lançou nos E.U.A o livro Seduction of the Innocent ( Sedução dos Inocentes ) , em que se associava o aumento do número de crimes cometidos por jovens no E.U.A a leitura das HQs.
“ Tivemos um comportamento muito parecido com o dos americanos em relação aos quadrinhos. Fogueiras de gibis se espalharam por todos os dois países”, conta Gonçalo. Mas faz uma ressalva. Por trás da cruzada moralista, escondia-se outro interesse : minar o poder político crescente dos que publicavam HQs no Brasil, em especial, o de Roberto Marinho.
No livro Gonçalo aponta pelo menos duas grandes guerras envolvendo o diretor de O Globo e seus desafetos públicos. Ambas envolviam os proprietários de seus principais concorrentes na imprensa carioca : Orlando Dantas, de O Diário de Notícias , e Samuel  Wainer, de Última Hora. Primeiro em 1948, com Dantas, depois em 1953, com Wainer, o autor aponta como as primeiras páginas dos jornais envolvidos se tornaram palco de uma disputa política e econômica camuflada.
Ainda, à suposta gentileza de Adolfo Aizen para com os detratores dos quadrinhos, a quem o empresário costumava oferecer almoços e frisar suas iniciativas de quadrinizar histórias da bíblia e de heróis nacionais, Gonçalo acrescenta um dado até agora desconhecido: Aizen que tinha uma identidade falsa de baiano nasceu na Rússia e pela lei de comunicações vigentes até 2002, estrangeiros não podiam ter participação em publicações. O relativo silêncio , portanto, foi amaneira de evitar uma devassa em sua vida pessoale os conseqüentes problemas com a lei.
A Guerra dos Gibis cobra ainda sucessivas tentativas de censura oficial aos quadrinhos estrangeiros que, em alguns casos, foram apoiadas pelos próprios artistas nacionais. “É tragicômico observar que os nossos artistas usavam a censura aos comics americanos, com argumento de desnacionalização , para garantir reserva de mercado. É fácil culpar os americanos que, com seus implacáveis sindicatos, roubam nosso espaço”, critica o jornalista.


     A Guerra dos Gibis
Gonçalo Junior

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